Olá amantes do tereré, nesta postagem trago a vocês a lenda da erva mate, uma bonita e emocionante história contada por gerações, originada da tribo guarani. Esta é uma lenda muito interessante e até mesmo podemos tirar uma lição para a vida, ao mesmo tempo, aprender um pouco mais sobre a cultura deste povo.
Um dia, chegou ao rancho do velho guarani, um viajante estranho, com roupas coloridas e olhos lembrando o azul do céu longínquo. O velho logo percebeu que o homem vinha de muito longe e recebeu o viajante com amizade. Iari foi buscar os melhores frutos da floresta e o mel mais doce das abelhas. O velho índio com os olhos cerrados para lembrar-se melhor das histórias de um mundo afastado no tempo, recordava episódios de sua mocidade. Tudo era feito para que as horas que o estrangeiro passasse naquele rancho fossem agradáveis. No outro dia, com o sol raiando, o viajante já estava pronto para partir. Dirigiu-se então ao velho índio e disse:
- Você é uma pessoa muito boa. E a sua bondade merece ser recompensada. Eu sou um mensageiro de Tupã, espírito do bem. Pede o que quiseres e eu lhe darei.
- Nada mereço pelo que fiz, senhor! - respondeu o guarani. Mas gostaria de um companheiro para a minha velhice, para que minha filha Iari possa casar e formar sua própria família. E só o que eu peço: um amigo fiel que fique comigo e me dê ânimo.
O mensageiro de Tupã sorriu. Em sua mãos brilhava uma planta repleta de folhagens verdes.
O viajante entregou a planta ao velho e disse:
- Deixa crescer esta planta e bebe de suas folhas que você terá o companheiro que tanto deseja. Esta erva traz em si a força de Tupã e trará conforto para todos os homens de tua tribo. E Iari será a protetora das florestas. As caminhadas de guerra serão menos cansativas e os dias de descanso mais felizes.
E desde então, Caá-Iari é senhora dos ervais e deusa dos ervateiros.
- Você é uma pessoa muito boa. E a sua bondade merece ser recompensada. Eu sou um mensageiro de Tupã, espírito do bem. Pede o que quiseres e eu lhe darei.
- Nada mereço pelo que fiz, senhor! - respondeu o guarani. Mas gostaria de um companheiro para a minha velhice, para que minha filha Iari possa casar e formar sua própria família. E só o que eu peço: um amigo fiel que fique comigo e me dê ânimo.
O mensageiro de Tupã sorriu. Em sua mãos brilhava uma planta repleta de folhagens verdes.
O viajante entregou a planta ao velho e disse:
- Deixa crescer esta planta e bebe de suas folhas que você terá o companheiro que tanto deseja. Esta erva traz em si a força de Tupã e trará conforto para todos os homens de tua tribo. E Iari será a protetora das florestas. As caminhadas de guerra serão menos cansativas e os dias de descanso mais felizes.
E desde então, Caá-Iari é senhora dos ervais e deusa dos ervateiros.
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